Então e se associarmos resistências, como é que se comportam? As resistências podem ser associadas em paralelo ou em série e são calculadas da seguinte forma:
Resistências em série | Resistências em paralelo |
RTotal=R1+R2+…+Rn | 1/RTotal=1/R1+1/R2+…+1/Rn |
Um exemplo prático é o do circuito que alimenta um led e que muitas vezes nos interrogamos que resistência usar. Imaginemos que precisamos de limitar a corrente que percorre um led, um led não pode ser percorrido por uma corrente infinita, senão seria destruído e nesse caso temos de limitar a sua corrente, imaginemos também que seria ligado à saida de um microcontrolador como um Arduino. Os pinos de saida dos Arduinos normalmente colocam 5V na sua saida e o led segundo as características do fabricante apenas suporta uma corrente máxima de 20mA ou seja, temos de limitar a corrente no circuito para 20mA. Os led’s como semi-condutores que são têm uma queda de tensão (podemos supor 2V) e aplicando a lei de ohm chegamos à seguinte formula:
R=VPinoArduino-Vled/ IMaxLed=….
Outro exemplo prático é o do divisor de tensão, ou seja, utilizar duas resistências para descer o valor da tensão através da utilização de 2 ou mais resistências em série
Duas resistências são ligadas a uma tensão de entrada Vin e o outro extremo ligado à massa.
No ponto intermédio existe uma tensão inferior obtida também ela através da lei de ohm:
Utiliza-se muitas vezes este circuito para adaptar circuitos de 5V para 3.3V ou como existem resistências que variam com a luminosidade (LDR – Light Dependent Resistor) podemos construir um circuito para medir a luminosidade através de um divisor de tensão como o exemplo à direita.
As resistências são um dos blocos principais de um circuito electrico e esta edição fornece um simples kit de resistências muito útil em qualquer circuito electrónico com valores habituais.
Muito mais haveria a dizer e muito ficou ainda por explicar, mas ficam aqui algumas bases que esperamos que sejam uteis nos seus projetos!